Anoiteceu antes do meio-dia. Mas eu já precisava mesmo e mais que tudo, catalogar o atestado de óbito desta fase seca. Puxar o risco invisível que separa uma condição da outra. Não sei quanto tempo demorarei para voltar aqui com boas novas, para recuperar a menina saltitante que fora terrivelmente vilipendiada por corações distraídos envoltos em corpos de dublês, dispostos a qualquer mentira fácil. Não sei quanto tempo demorarei para malograr essa substância deletéria e indigesta. Se eu resolver engolir, volto em três dias. É o tempo de uma ressurreição gente. Prometo. Porque tristeza é tristeza e só dura o tempo do momento. Vazio é vazio e a gente vai preenchendo.
Caio vive dizendo, 'Quis morrer de novo, engoli outra rejeição - mas estou vivo e, sinto muito, vou continuar.'
Então... Nos vemos em outra vida.
Deixo aqui, um enredo espantosamente sensível de minha mentora literária, madrinha de parque, hermana espiritual, prima de roça, estrela Pipa, que consolou-me milagrosamente, por conta do sentir... E por isso, estou triste mas sou feliz!