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Aqui a poesia é amadora. A música e a fotografia, amadoras. Tudo dentro deste peito é amador.

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Espero vocês por lá...

Oi minha gente,


Uma notícia legal!

Agora estarei nesse endereço aqui também ó: http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/labyrinth... Me visitem. Este site também possui muitos outros assuntos e variedades interessantes. Mas eu estarei em "Labirinto de idéias... Agradeço ao pessoal do Hierophant,  Govardhana e Kamalaksi... 


E pra quem inda não me achou lá pelos quintais do Twitter: http://twitter.com/ziris_umapoezia





domingo, 19 de setembro de 2010

Beré brinca de poeta

ziris ziris ziris ziris ziris...

É o barulho que fazem as pernas do grilo...

É também o Quintana desfiando estrelas, bonito isso né?

...~... 

Bonita é a maneira como você me ouve!
Alminha boa...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Tão longe e perto de tudo...



Um dia não pousa um pássaro no fio do poste, nenhum! Nem o resvalar das folhas das árvores, nem o velhinho que sempre passeia pela rua…
Só letras soltas desenhadas demorada e caprichadamente na face do papel empalidecido de espanto…

A imagem é de Amanda Cass

***~***

Do céu


O céu permanece intacto.
Já as nuvens... como passam...

E deste céu coração que Deus me deu,
Tenho eu,
Sido a nuvem.

Willyan Luemi




um poeta como não havia lido nos últimos tempos...










quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Terceiro dia





Ave Graças! Bendito anjo de asas degradê! Se ele não tivesse colocado a mão na frente na hora do soco eu estaria agora desfigurada... Ainda assim, tenho medo por mim e meu jeito desengonçado. Passei três dias tentando sentir raiva. Três noites engolindo o mal a seco. Deu-se que fiz força, espremi a palavra atravessada, saiu um riso. Valei-me, nasci para a distração. Quando dei por mim uma resenha de lembranças trajadas com folhas de urtiga, viraram a esquina sem olhar pra trás. E as boas, dirigiram-se à varanda, afim de acontecer de novo, papeando até a velhice delas. Tenho caçado jeito de choramingar as recordações part-idas mas as lágrimas emperram às portas dos olhos até secar. O criativo relógio na parede, contou setenta e duas horas torturando as tristezas nas mais doces palavras e até a última destas. E eu mal dou-me pelos dias que passaram, curioso isso! Meus nadas até a boca de vida. Afilado e cortês o fio que me separou de uma condição à outra. Cruzei a fronteira apenas num piscar, abrindo caminho com as mãos e um punhado de fé!

Ziris


...~...



"Perdoai. 
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas."


Manoel de Barros


A imagem é de Amanda Cass