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Aqui a poesia é amadora. A música e a fotografia, amadoras. Tudo dentro deste peito é amador.

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Amarelas

Especialmente pelos últimos tempos, tem sido difícil respirar. Milhares de cores invadindo minhas narinas despreparadas e eu apenas me afogando nelas. Plantaram Ipês por todas as ruas do meu bairro. Todos os dias abro as janelas na certeza de que escanearei suas cores para sempre enquanto corro de braços abertos em direção à um futuro ainda sem rosto. Por dentro, um canteiro inteiro espera por isto. Mas as flores também demoram a repontar. Torço para que sejam amarelas. Não sei, talvez esta cor ainda me falte na alma. Ou me falte entender que ainda existam pessoas dispostas a plantar árvores de flores pelas ruas... E elas existem.
P.S. 1: O correr da vida embrulhou-me. Farei uma pausa maior que a habitual, mas volto.
P.S. 2: Especialmente neste post, ouvi Yellow no repeat. E sorrí.
P.S. 3: Enquanto isso dobrarei sonhos em flores para entregar-lhes muito em breve. Tudo vai dar pé...

Amor, 
Ziris


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Das odisséias


Algumas palavras gravitam minha órbita mental desde você. Por isso entendo de odisséias. Precisei me agarrar a uma delas para conseguir parar de rodar em volta de mim... É que tirei os pés do chão tão rápido quanto um foguete. E ainda é possível ver de longe as chamas que resultam na queima curiosa de combustível pela atmosfera. Ainda sem coordenadas. E olha que de astronautas eu entendo, eles que não entendem de mim.




Para Bernardo Oliveira, que um dia acreditou... À mim e à todos que ainda acreditam...