Coisas do ar, passarinho, vaga-lume, cabeça de moça.
Barulhinho do lápis deslizando no papel.
Horizonte. Varal. Manoel, o de Barros. Cheiro de barro e grama.
Gato. Cão. Pé descalço. Voz. Orquestra de grilo.
Café. Caneca. Vento. Solidão.
Coleção de palavras. Coltrane. Fone. Perdão. Alma. Almofada. Mexerica.
Asas, de filme ou de ave.
Os cachos dele embaraçando no cílio meu.
Saudade. Lembrança, o abraço.
Fotografia | Lígia Torres
Abre a janela e deixa tudo entrar.
ResponderExcluirAhan!!!!!! Cachos é? espero que sejam os meus. rs
ResponderExcluirque bonita tua rotina que se torna a minha. Eu te sigo, sigo tua pista todo dia da semana. Vou ouvir Coltrane no fone no caminho até aí, não demora eu chego. Preciso tanto chegar. Faz o café. faz aquele coque no cabelo. me recebe sorrindo. vou indo daqui porque ta ficando brega.
Abraço de urso. rs
Nem lembro do teu sorriso. Nem lembro a voz ou teu olhar miudinho ao sol. A camisa perfumada e bem passada, nem lembro.
ExcluirAnáfora do beicinho
Lá fora as folhas se agitavam em redemoinhos entre os troncos das árvores. Talvez os ventos tenham voltado agora, para soprar-lhe.
ResponderExcluirNeste mundo confidencial de raízes, só possível viver de esperas Zi, mais nada.
Um abraço avarandado.
Sua, para sempre,
Pipa.
Que gostosa a sensação de ler esses teus versos, Ziris!
ResponderExcluirMe sinto como se fosse embalada profundamente em um sono de criança que não resiste.
A rotina nossa de cada dia, assim seja!
Um beijo embalado pra você!