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Aqui a poesia é amadora. A música e a fotografia, amadoras. Tudo dentro deste peito é amador.

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Céu de gravidades

Aposto que você tem pintinhas nas costas. 
Uma noite, eu pensava nelas como estrelas num
céu de cores invertidas. 
Contava-as com a ponta dos dedos e criava 
universos paralelos com naves invasoras e alienígenas curiosos. 
De ligar os pontos, desenhei alguns montes, 
uma árvore, uma ave e uma flor. 
De um canto a outro das tuas costas fiz um quintal
com a nossa casa no meio.
E apaguei tudo num carinho, antes que a gente acordasse.









Fotografia obtida junto ao Tumblr.  Tratada e adaptada para o texto.




6 comentários:

  1. Um abraço apertado cairia bem, da mesma forma que a imagem que ilustra o texto reforça essa ideia. Belo textinho :)

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  2. Zizis, que confissão linda, dessas que faz flutuar.

    um beijo.

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  3. Eu ia dizer alguma coisa... Mas as palavras entraram em órbita no céu de minha boca.

    Deixo-te um suspiro.

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  4. Amei esse poema. Lembrou um que eu fiz falando exatamente sobre um sinal, rs.
    Ficou lindo, principalmente o final, quando você apaga tudo o que construiu em sua mente com um terno carinho!
    ótimo!
    Beijos na alma e paz!

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  5. Sabe aquela emoção doce de agradecer que a gente sente cada vez que vê uma coisa bela?
    É assim que me sinto agora.
    Agradecida por você na minha vida.Por você me emocionar sempre.
    Entro em Júpiter desaforadamente chorar.
    beijo-te

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