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Aqui a poesia é amadora. A música e a fotografia, amadoras. Tudo dentro deste peito é amador.

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quinta-feira, 19 de junho de 2014

O medo


Por que será que quando a gente sonha, esquece de botar os pés no chão e os olhos nos olhos no outro? 

Acordei pensando no porquê a palavra cala na ponta do lápis no momento em que imaginamos o que pode ser sentido pelo lado de quem lê e é preciso sufocar com a palma, o peito, para o desejo não voar tão descompensado.

É a pressa que chega mais rápido.

Eu fico. Com o seu nome piscando intermitente sobre a folha em branco.







"(...) Mas não, não teve coragem.
 Naquela tarde, só pousou o olhar no dele, 
como os passarinhos que pousam no fio antes de voar." Rita Apoena






Fotografia | autor não identificado
Fico devendo a autoria, o mais próximo que consegui chegar foi de um possível artista Búlgaro, enfim, em todas as nacionalidades, creditar o fotógrafo soa desnecessário, uma grande pena. 



Um comentário:

  1. Não acho que nos falta coragem, faltam palavras que possam descrever.

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