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Aqui a poesia é amadora. A música e a fotografia, amadoras. Tudo dentro deste peito é amador.

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sábado, 29 de novembro de 2014

A metáfora




Percebi que a cada dia mais, tenho me expressado feito o Criolo, em entrevista ao Lázaro Ramos. Sem desculpas.

"Leite tipo A, tipo B, tipo C?" Se colocando assim, Criolo metaforizou as classes sociais, como se as pessoas fossem colocadas na "caixinha" de qualquer forma. Deu aquela viajada típica dele, no mesmo lugar. Me lembro do quanto jogaram tomates no cara nessa época. Me senti molhada junto dele e, sinceramente, nem aí, pra variar. Quem na vida, não recebe nenhum tipo de crítica negativa, tem um grande problema, penso eu. Mas esta, obviamente, é minha opinião.
Ontem, pela madrugada, assisti a uma outra entrevista dele, explicando como após os comentários contra a "fatídica" entrevista tema desta minha explanação, ele sentiu que sua colocação fora soberba ao esperar ser compreendido.
Só acho um saco ele ter se explicado assim. Sim, um saco. Que preguiça. 
Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) me abraça, quando diz no Poema em Linha Reta: "Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?" Acabou que... Se tornou soberba a simples e natural expressão de um ser enquanto artista livre. Mas se eu estiver viajando também, tomate!






Eu me pergunto onde está a poesia. Qual? A do mundo.






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