É que quando as pestanas de uma mamãe se deitam assim tão demoradamente para o mundo, na verdade, elas estão tecendo outra ternura, sabe? Porque para mim, mães quando morrem, ficam violetinhas. Piscando aveludadas em seus vasinhos. Esperando as regas diárias de saudade para existir para sempre.
Pela mamãe de uma grande amiga.
Quanta sensibilidade.
ResponderExcluirMe lembrei de Drummond:
"Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
[...]"
isso é carinho na alma.Saudades de tu,menina.Beijos
ResponderExcluirSaudades também Mariana.
ExcluirDemais.
É preciso recriar na mãos o dom do afago.
Bjk
Só não passei vergonha agora porque estou sozinho. Sabe como é cumadi, homem não chora.
ResponderExcluirBeijo
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPasso a acreditar junto contigo.
ResponderExcluirZi, que coisa bonita de se fazer!
ResponderExcluirSua alma boa...
Beré, que saudades...
ExcluirEu também pensei que era uma coisa bonita de se fazer... Pensei mesmo.
Um beijo
Sinto o perfume dessas palavras no ar...
ResponderExcluirQue delicadeza Ziris!!
Bjos
Deus acabou de aparecer atrás das vidraças. E está me sorrindo com os olhos cheios de lágrimas.
ResponderExcluirPerder uma mãe é perder parte de si mesmo.E é irrecuperável.
ResponderExcluirFernanda
Imagino que sim Fernanda. Irrecuperável. Por isto criei esta alusão sobre as regas diárias. As violetas moram dentro. Foi a ferramenta que eu encontrei para acarinhar o coração que ficou...
ResponderExcluirObrigada pela visita, um beijo.