Fotografia | Amy
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................................. Aqui a poesia é amadora. A música e a fotografia, amadoras. Tudo dentro deste peito é amador.
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................................. Aqui a poesia é amadora. A música e a fotografia, amadoras. Tudo dentro deste peito é amador.
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sábado, 23 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Z de Ziris
Fotografia do longa: Le fabuleux destin d'Amélie Poulain
Por acaso contei-lhes sobre minha nova saga?
Pois bem, tenho feito isso, de vestir uma máscara de Zorro e sair pelas noites em longo negro, à procura de um bandido que deseje sinceramente ser preso.
Chego a desembainhar a espada algumas vezes e apontar a ponta sutil contra o pescoço suspeito. Mas o que tenho ouvido neste crucial momento? - EU SOU INOCENTE! - Por mil cavalos, a Ziris aqui tá com jeito de quem quer mais um inocente preso à barra da saia?
Penduro as botas?
Ou esta vida de Elena & Esperanza ainda me reservará um belo Tango Espanhol?
*.*
terça-feira, 12 de junho de 2012
Gato Realista ( uma ode à razão)
Este vestido 'Dulcinéia Del Toboso' não me serve mais! As traças, que até o ano passado se alimentaram de lembranças, devem tê-lo roído, porque já não me lembro de mais nada e falta pano aqui.
- Você engordou! - soltou o gato, agora já com ares Sancho Pancianos e pálpebras a meio palmo.
- Vai ficar aí palpitando e me assistindo performar o maior Tango da história realizado dentro de um vestido ou vai me ajudar com o zíper?
Que seja! Preciso conseguir me mover ao menos dentro da roupa. Opto por calça jeans e sapato baixo, mesmo inquirida pela expressão fashionista do bichano. Só quero levar meus olhos pelos caminhos, faz um dia lindo para registros de amor. Me recuso a assumir que ouvi um risinho de gato! Sorriu aquele que é castrado, tsc... Saio pisando duro.
No meu mundo andar de mãos dadas era a melhor carona, e vi os casais passando. E colhi o som das boas conversas que iam ficando para trás, registradas no vento. Lembrei-me de um amigo me dizendo:
- Você ama o amor! - colhi aquela frase que do tempo se despregou.
Na parada para o almoço e um café, uma prosa com o senhor alinhado da mesa ao lado sobre os planos de volta pra casa, palpitei um presente romântico para sua "patroa", companheira de 37 anos a fio. Colhi aquele momento com cuidado. O amor é um estado, não uma sensação? Preferi disfarçar fuçando alguns discos na loja mais adiante, enquanto ouvia o finalzinho de "wonderful tonight". Quando anoitecer, a coisa vai agravar um pouco, é verdade. Pensei em sorvete de flocos e um bom filme, ou, algumas provocações entre mim e o ser contrastante a quem, às vezes, chamo de meu gato. Sorrio antecipadamente. Passou.
Abro a porta de casa e "Sancho" me recebe entrelaçando seus carinhos pelos meus tornozelos.
- Esta se desculpando, "Sancho"? Eu também lhe devo algumas desculpas pela indelicadeza de ainda mais cedo. Solidão é uma estação não uma sensação?
Sorvete para mim, requeijão pra ele. É o mínimo. Apanho um "Spielberg" e ele mostra os dentes eriçando a linha dorsal. Que exagero. Woody Allen. Ele vence.
- Não dói sabe? Já tentei me fazer alcançar, mas eu sou longe, "Sancho".
- Você engordou! - soltou o gato, agora já com ares Sancho Pancianos e pálpebras a meio palmo.
- Vai ficar aí palpitando e me assistindo performar o maior Tango da história realizado dentro de um vestido ou vai me ajudar com o zíper?
Que seja! Preciso conseguir me mover ao menos dentro da roupa. Opto por calça jeans e sapato baixo, mesmo inquirida pela expressão fashionista do bichano. Só quero levar meus olhos pelos caminhos, faz um dia lindo para registros de amor. Me recuso a assumir que ouvi um risinho de gato! Sorriu aquele que é castrado, tsc... Saio pisando duro.
No meu mundo andar de mãos dadas era a melhor carona, e vi os casais passando. E colhi o som das boas conversas que iam ficando para trás, registradas no vento. Lembrei-me de um amigo me dizendo:
- Você ama o amor! - colhi aquela frase que do tempo se despregou.
Na parada para o almoço e um café, uma prosa com o senhor alinhado da mesa ao lado sobre os planos de volta pra casa, palpitei um presente romântico para sua "patroa", companheira de 37 anos a fio. Colhi aquele momento com cuidado. O amor é um estado, não uma sensação? Preferi disfarçar fuçando alguns discos na loja mais adiante, enquanto ouvia o finalzinho de "wonderful tonight". Quando anoitecer, a coisa vai agravar um pouco, é verdade. Pensei em sorvete de flocos e um bom filme, ou, algumas provocações entre mim e o ser contrastante a quem, às vezes, chamo de meu gato. Sorrio antecipadamente. Passou.
Abro a porta de casa e "Sancho" me recebe entrelaçando seus carinhos pelos meus tornozelos.
- Esta se desculpando, "Sancho"? Eu também lhe devo algumas desculpas pela indelicadeza de ainda mais cedo. Solidão é uma estação não uma sensação?
Sorvete para mim, requeijão pra ele. É o mínimo. Apanho um "Spielberg" e ele mostra os dentes eriçando a linha dorsal. Que exagero. Woody Allen. Ele vence.
- Não dói sabe? Já tentei me fazer alcançar, mas eu sou longe, "Sancho".
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