(...)
Pude
ouvir todos os passos no piso
amadeirado daquele lugar.
Pegadas apressadas,
conformadas,
nervosas, salto, bota.
Escorregões. Desmaios.
Desfalecimentos. Alegrias.
Esbarrões marcados nas
paredes, se desfazendo cansadas nas
pontas dos meus cotovelos.
Todos os corações.
Batendo,
tanto.
Tantos
poemas... Tantas pessoas…
E, tanta
fumaça que, meus passos se
esqueceram das
próprias pegadas. Alguns
cento e cinquenta e sete anos
contados em metros, de
um silêncio que se abria em
agressiva cintilação.
Nos espelhos, portas e balões
de ar, ele
esperava
que ela o amasse,
ela
esperava
que ele
a
amasse.
Uma outra. Um outro. Qualquer
outro amor esperando
o amor de quem estava
à
espera... Feridos. Escombros. Quem se encontrou. Nenhuma vítima. Coloco
as mãos no bolso do casaco. É
embaraçoso sentir tanto.
Ziris, como é bom vir aqui. Por vezes machuca, sabe? E também é um alento.
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